Aula Inaugural – Violência Política de Gênero

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Descrição

A violência que subjuga em razão do gênero se constitui por múltiplas formas em ambientes diversos e, segundo definição prevista na Convenção de Belém do Pará, perpetua-se por qualquer ato que ofenda a dignidade humana e exalte as relações de poder historicamente desiguais entre mulheres e homens. A amplitude do estudo sobre os espaços marcados pela histórica dominação masculina nos conduz ao esboço de algumas linhas sobre a violência política contra a mulher que, apesar de imbricada nas relações humanas desde a história antiga, passou a ser tipificada como crime pela legislação nacional em agosto deste ano, por meio da Lei 14.192, que alterou o Código Eleitoral. Apesar do amplo debate, fruto da recente promulgação do novo tipo penal, quanto à naturalização social das constantes desqualificações contra aquelas que ousam ocupar espaços públicos marcados pela estrutura patriarcal que ainda prioriza o papel do homem em detrimento da mulher, vimos que elas ainda são perseguidas no exercício de seus cargos, enquanto homens se sentem confortáveis em assediar mulheres nos meios públicos. A mesma lógica perversa que há séculos questiona a sanidade das mulheres, que coloca em xeque a credibilidade daquelas que ocupam espaços públicos, objetifica ao atribuir à sexualidade da mulher o sucesso por ocupar certos lugares de poder. De acordo com levantamento realizado pela ONU “Mulheres Brasil em 2020”, do total das que ocupam espaços políticos, 82% já sofreram violência psicológica, 45% foram alvo de ameaças, 25% foram violentadas fisicamente no espaço parlamentar e 40% afirmam que a violência atrapalhou a sua agenda legislativa. A violência política de gênero é considerada uma das principais causas da sub-representação feminina nos espaços de poder e decisão. Segundo o IBGE, 51.8% da população brasileira é composta por mulheres. A quantidade de mulheres em cargos eletivos deveria seguir a mesma proporção. Contudo, no Brasil, as mulheres são apenas 15% da Câmara dos Deputados e 12% do Senado Federal. Foram 900 os municípios que não tiveram sequer uma vereadora eleita no pleito de 2020.

Nessa aula inaural teremos como convidadas a vereadora e pré-candidadata a deputada federal Camila Jara e a pré-candidata a deputada estadual Dani Balbi para debater “Como é (Re)exisitir nos Espaços de Poder Brasileiros” e dar início ao nosso curso. O encontro acontecerá pelo nosso canal na plataforma do Youtube no dia 20 de agosto de 2022, das 15h00 às 17h00 (Horário de Brasília) e será de acesso livre a todas as pessoas que queiram participar. 

Para se manter informada sobre o curso, faça parte do nosso grupo no WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/Bo6zw4CLx8xBlEFtUk0sfY

Gostou da tema? Então vem discutir mais a fundo conosco no curso completo! Para mais informações e inscrição, acesse: https://www.aspensadoras.com.br/cursos/violencia-politica-de-genero

 

Ministrantes

Aimê Barbosa Martins Bast

Camila Jara

Dani Balbi

Fernanda Thayná da Silva

Juliana Cardoso Pereira

Rita de Cássia Machado

Informação adicional

Duração

20 de Agosto de 2022, das 15h00 às 17h00 (Horário de Brasília).

Plataforma

YouTube

Certificação

2 Horas por As Pensadoras

Carga Horária

2 horas

Período

20 de Agosto de 2022, das 15h00 às 17h00

Realização

As Pensadoras e Elas Podem

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