Descrição
EMENTA GERAL:
Pretende-se analisar a relação entre princípios do ecofeminismo com as práticas em comunidades, sob a ótica das indígenas mulheres com o intuito de fortalecer a necessidade do reconhecimento das identidades locais e da valorização do papel das mulheres na sustentabilidade ambiental (nas dimensões social, econômica e ecológica) em suas comunidades e na construção do Bem-Viver.
Ministrantes

Bárbara Flores
Ministrante
Mãe da Rhara, Cainã e Kauai; Indígena Borum-Kren; Professora, artivista, empreendedora. Graduada em Turismo (PUC-MG); Especialista em Educação Ambiental e Sustentabilidade (FMBH). Mestre e Doutora em Desenvolvimento e Meio Ambiente (UESC). Fundadora do Espaço Flores Astrais; Professora do ensino técnico (CETEP-Maraú/BA); Pesquisadora Bolsista EOF Academy; integrante do Grupo de Pesquisa Wayrakuna/UNEB, membra-fundadora do Movimento Plurinacional Wayrakuna e vice-presidente do Instituto Wayrakuna; vice presidente Associação Cultural Borum-Kren. Autora dos livros: – Filhos Melhores para o Mundo: por uma educação ambiental de berço – Mulheres e Povos rumo ao Bem-Viver – por um Ecofeminismo comunitário
PLANO DE AULAS
Aula 1: Ecofeminismo e as lutas das Indígenas Mulheres
Data e horário: 06 de fevereiro de 2024, terça-feira, das 18h00 às 20h00.
Objetivos: Apresentar os conceitos básicos dos ecofeminismos e suas práticas relacionadas com as lutas das indígenas mulheres em seus corpos/territórios.
Aula 2: As práticas comunitárias na construção do Bem-Viver
Data e horário: 08 de fevereiro de 2024, quinta-feira, das 18h00 às 20h00.
Objetivos: Discutir a recuperação e atualização do pensamento feminista, incorporando as reflexões, às contribuições das indígenas mulheres e dos conceitos do “bem viver”, à partir de indicadores de sustentabilidade ambiental, correlacionados com indicadores de ecofeminismos presentes nas práticas comunitárias como necessidades surgidas da prática de resistência a um modelo de crescimento e desenvolvimento econômico insustentável que está impactando fortemente as próprias bases da sobrevivência comunitária sadia e digna.