CORPO IMPOSSÍVEL: Transgressões feministas e eróticas nas artes

Descrição

FORMATO: Assíncrono

A oficina “Corpo impossível: transgressões feministas e eróticas nas artes” tem a experiência indisciplinar entre teoria e prática como principal dispositivo metodológico. A partir da produção artística e teórica de mulheres de diferentes lugares, gerações e linguagens como Valie Export, Virginie Despentes, Grace Jones, Audre Lorde, entre outras, criaremos um espaço aberto à mutação do olhar sobre si e sobre as coisas, possibilitando reflexões, debates e experimentações psicofísicas e estéticas. As aulas serão compostas por atravessamentos teóricos, coreográficos, literários, musicais e visuais que tenham como premissa a diluição de contornos previamente estabelecidos sobre a forma e a experiência humana idealizadas pelo patriarcado colonialista neoliberal.  

 

Aula 1: Ousadas e surreais

Conteúdo programático:  Experimentações criativas a partir do compartilhamento e análise de imagens e ideias de artistas mulheres do surrealismo e da primeira metade do século XX. 

Objetivos: 

  1. Contribuir com difusão de ideias e produções estéticas de artistas mulheres da primeira metade do século XX;

  2. Oferecer uma experiência criativa e de produção crítica entre as participantes a partir desses referenciais

 

Aula 2: Transgressões femininas extremas, sutis e autofccionais

Conteúdo Programático: Experimentações criativas a partir do compartilhamento e análise de imagens e ideias de artistas mulheres da segunda metade do século XX que podem ser consideradas transgressoras e radicais aos paradigmas de contextos políticos e artísticos de uma época. 

Objetivos: 

  1. Contribuir com difusão de ideias e produções estéticas de artistas mulheres da segunda metade do século XX;

  2. Oferecer uma experiência criativa e de produção crítica entre as participantes a partir desses referenciais.

 

Aula 3: Furiosas, estranhas e empoderadas: corpo erótico, corpo político

Conteúdo Programático: Experimentações criativas a partir do compartilhamento e análise de imagens e ideias de artistas mulheres que fazem do erotismo uma prática feminista. 

Objetivos:

  1. Compartilhar ideias e produções estéticas de mulheres que pensam o erotismo a partir de perspectivas distintas; 

  2. Oferecer uma experiência criativa e de produção crítica entre as participantes a partir desses referenciais.

Informações adicionais

Certificação

Instituição As Pensadoras

Formato

As aulas são gravadas, 100% online.
Você escolhe quando e onde vai assistir.

Plataforma

Disponível na Hotmart

Realização
Instituição As Pensadoras

Profa. Isaura Suelen Tupiniquim Cruz

Isaura Tupiniquim é multiartista e psicanalista. Licenciada e Mestre em Dança pela Universidade Federal da Bahia. Doutora em Sociologia pela Universidade Federal da Paraíba tendo desenvolvido pesquisa sobre “Censura e ataques contra artistas do corpo no Brasil com avanço da extrema direita na política”. É psicanalista associada à ALCEP (Associação Livre Centro de Estudos em Psicanálise) e possui formação em Técnicas de Educação Somática pelo Núcleo 8. Atua na área de artes, com ênfase em dança, performance, processos de criação e relações entre corpo, poder, subjetividade e interface entre as linguagens artísticas. No âmbito pedagógico, sua principal experiência foi como professora substituta no curso de Dança da Universidade Federal da Bahia entre 2013 e 2014. Atualmente, oferece oficinas em que compartilha procedimentos resultantes do diálogo entre suas práticas artísticas, acadêmicas e a psicanálise. Acredita que a arte, enquanto experiência, possibilita processos de subjetivação que potencializam a vida.Foi artista residente bolsista na Cité Internationale des Arts e Centre National de la Danse (Paris, 2022), onde desenvolveu o projeto DEBACLE. Suas principais criações artísticas são: Cartografias em Cacos – Resultado de residência artística em Paris, França (2022); Mula – Prêmio Arte como Respiro / Itaú Cultural, (2020); ISTC Isaura Suélen Tupiniquim Cruz (2017), direção de Leonardo França; Ópera Nuda (2014); Fricção – Prêmio VivaDança (2011), e, Entrada ao preço da razão (2007). Como intérprete-criadora participou de trabalhos coreográficos como: Reproduction da artista húngara Eszter Salamon, Looping:Bahia Overdub, de Felipe Assis, Rita Aquino e Leonardo França, obra indicada ao Prêmio Bravo!, 2016; Desastro de Neto Machado e Jorge Alencar que fez parte do Palco Giratório SESC em 2018, entre muitos outros. De 2008 a 2012 integrou o Coletivo TeiaMUV de Performance Urbana tendo desenvolvido diversos projetos artísticos para o espaço público no Brasil e no exterior. No campo da música, destaca seu primeiro EP Isaura Tupiniquim em Púrpura Ruína e o projeto Remontando Fawcett.