SILVIA FEDERICI FRUTOS NÃO VINGADOS E LAÇOS QUE VINGAM

Descrição

APRESENTAÇÃO DO MINICURSO

Em Calibã e a bruxa, Silvia Federici mostra que o surgimento do capitalismo se deu às custas da destruição do poder das mulheres sobre seus próprios corpos e dos laços comunais que as unia.

 

No século XVI, a política de cercamento de campos, ou a expropriação das terras comunais do campesinato, não significou senão uma política de cercamento dos corpos das mulheres: o estupro foi legalizado, o útero foi controlado e transformado em uma máquina para reprodução da força de trabalho. Centenas de milhares de mulheres, acusadas de “crimes reprodutivos”, foram queimadas como “bruxas”.

 

Diante da misoginia e da destruição da sociabilidade feminina em que se estrutura o capitalismo, como podemos pensar linguagens que tecem uma comunidade que vinga a vida de mulheres historicamente esquecidas, violentadas e assassinadas?

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Dra. Danielle Magalhães

Formada em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Doutora e mestra em Teoria Literária pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Literatura da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGCL/UFRJ). Pesquisa a poesia brasileira contemporânea escrita por mulheres, em diálogo com a filosofia. Defendeu a tese “Ir ao que queima: no verso, o amor, no verso, o horror – Ensaios sobre o verso e sobre alguma poesia brasileira contemporânea”, que será publicada na Coleção X da Editora Ape’Ku. Integra o Laboratório Filosofias do Tempo do Agora (LAFITA-UFRJ/UFF/CNPq).