Descrição
FORMATO: Assíncrono
Ementa Geral:
Como os traços do patriarcado podem ser encontrados em toda a formação social e cultural do Brasil, de colônia europeia até os dias de hoje.
Há a possibilidade de acompanhar o curso de forma síncrona (ao vivo) e assíncrona (através das gravações). As aulas ficam ainda disponíveis por 12 meses após o fim do curso.
*Este curso faz parte do Aperfeiçoamento em Feminismos – 3º Ano. Para se inscrever no curso completo, acesse: https://www.aspensadoras.com.br/cursos/aperfeicoamento-em-feminismos–3-ano
Ministrantes

Ana Maria Prestes Rabelo
Professora
Socióloga. Cientista política. Pós-doutorado no Instituto de Estudos Brasileiros – IEB-USP. Doutoranda em História (UnB). Doutora em Ciência Política (UFMG). Analista Internacional. Assessora na Câmara dos Deputados. Pesquisadora da história da participação política das mulheres no Brasil. Autora do livro infantojuvenil Mirela e o Dia Internacional da Mulher (Lacre/Anita Garibaldi 2016), coautora do livro infantojuvenil Minha Valente Avó (Quase Oito 2020), autora e co-organizadora do livro Teoria das Relações Internacionais: contribuições marxistas (Contraponto/Anita Garibaldi 2020), autora e organizadora do livro 100 Anos da Luta das Mulheres pelo Voto – Argentina, Brasil, Uruguai (Instituto E Se Fosse Você? 2021). Contato: anamprestes@gmail.com
Aula 1 : América colonizada pelos europeus. O início da formação patriarcal.
Ementa:
Séculos XVI e XVII. Indígenas, negras e brancas. Onde estavam as mulheres na colônia? O tripé da fundação do Brasil: 1. concentração de terra e riquezas; 2. patriarcado; 3. escravidão. A resistência indígena. As revoltas abolicionistas e a formação dos quilombos. A socialização das mulheres brancas.
Aula 2: As luzes e as revoluções na Europa e nos EUA. O impacto no Brasil.
Ementa:
Século XVIII. Como o iluminismo, as revoluções Industrial e Francesa e a independência dos EUA influenciam as ações e os debates sobre a participação das mulheres na sociedade e na política brasileira. O legado de Olympe de Gouges e Mary Wollstonecraft. O debate sobre o lugar da mulher na sociedade e na política ao final do século XVIII e início do século XIX no Brasil.
Aula 3: Brasil independente chegou à vez das mulheres?
Ementa:
Século XIX. A Independência de 1822. A Constituição de 1824. A lei educacional de 1827. O projeto de reforma eleitoral de José Bonifácio de 1834. O papel de Nísia Floresta. O nascente movimento feminista nos EUA e sua influência no Brasil. Mulheres brasileiras se envolvem em lutas por acesso à educação, pelo abolicionismo e o direito à participação política.
Aula 4: Brasil republicano. Mulheres na imprensa. Chegou a vez das mulheres?
Ementa:
Século XIX. A mulher brasileira oitocentista no abolicionismo, na busca por educação e o direito ao voto. A Lei Saraiva e o primeiro voto feminino (Isabel Mattos). Josefina Álvarez de Azevedo e a peça teatral O Voto Feminino. A nascente imprensa feminina. As mulheres brasileiras na nascente República e na Constituinte republicana de 1891.
Aula 5: As mulheres brasileiras conquistam o direito ao voto e ao exercício da política institucional.
Ementa:
Século XX. Leolinda Daltro e o Partido Republicano Feminino (1910). Bertha Lutz e a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (1922). O sufragismo feminino brasileiro dos anos 20 e 30. As primeiras parlamentares eleitas. Mulheres brasileiras nos regimes de exceção e ditaduras (1937-1945/1964-1985). O Código Civil (1916 a 2002) e os direitos das mulheres.
Aula 6: O século das mulheres?
Ementa:
Século XXI. As conquistas do período de redemocratização e consolidação democrática – décadas de 1980, 1990 e 2000. A primeira mulher brasileira eleita presidenta da República. A geração do #EleNão – as mulheres brasileiras na resistência a Bolsonaro.